terça-feira, 30 de outubro de 2012

Quanto vale um ponto comercial?

Nos últimos anos, um dos segmentos imobiliários que mais se valorizou foi o comercial. Este crescimento se justifica pelo aumento da demanda e pela escassez de modernos e bem localizados empreendimentos no mercado.

O ponto comercial, local onde o empresário vende seus produtos ou presta seus serviços, constitui parte dos ativos da empresa - conjunto de bens físicos (vitrine, produtos, equipamentos), ou intangíveis (nome, marca, patentes) - que compõem o valor total do negócio.

Todos os dias com ou sem crise econômica observam-se novos comércios sendo abertos ou fechados. Existem diversos fatores que influenciam o sucesso ou fracasso de uma empresa, e sem dúvida, o planejamento é um deles. Neste quesito, as definições que envolvem o ponto comercial é de grande importância e influência neste desempenho.

Além de verificar as condições de conservação do imóvel a ser comprado ou alugado, deve-se se atentar se o imóvel encontra-se em dívidas com bancos/governo/impostos; se o zoneamento permite a atividade a que se destina, se a localização é de fácil acesso, se possui estacionamento (se não no local, próximo, ou se é permitido estacionar na rua), se esta localização é na região que seu público-alvo frequenta. E ainda no caso de bares, restaurantes, farmácias, clínicas, é necessário também um alvará da vigilância sanitária e do corpo de bombeiros.

Marketing auxiliando a Arquitetura
Para definir o tipo e o melhor ponto comercial, deve-se conhecer o público-alvo. É importante saber como ele se comporta, quais suas preferências e principalmente, sua motivação de compra. Com essas informações pode-se então definir a dimensão necessária, localização, se em shopping ou na rua, estilo, e assim determinar possíveis reformas. Seguem 3 tipos de pontos comerciais:




Independente da escolha, alguns outros pontos contribuem para a valorização do ponto comercial. A fachada é o cartão de visita ao negócio. É quando se identifica a marca e o momento em que o possível cliente decide se entrará no comércio ou não. Existem diversas formas de valorizar a fachada, o uso de cores - adequadas ao negócio, volumes, revestimentos diferenciados, etc. A iluminação interna e externa, a segurança, a sonorização (seja barulho interno ou que venha da rua) deve ser controlada, limpeza constante externa e interna, e a manutenção como um todo do local.

Com o crescimento do negócio, este ponto pode se tornar ainda mais valioso, pois os clientes e a vizinhança já o conhecem, se acostumam com sua localização, e pode até virar ponto de referência.
Chegar neste patamar não é tarefa fácil, mas com bom planejamento é possível, e o valor do ponto comercial, muitas vezes é o seu negócio que determina.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Os Desafios da Arquitetura Corporativa

Muitas pessoas desconhecem ou tem dúvidas sobre o que é realmente arquitetura corporativa. 

A arquitetura corporativa tem diversos papéis, engloba o projeto do edifício - hoje com novas necessidades como estrutura e componentes com tecnologia "verde", logística mais eficiente, segurança, acessibilidade, etc. - a conhecida elaboração estética, decoração e lay-out dos ambientes de trabalho, e o principal desafio: criar ambientes funcionais adaptados às necessidades de cada empresa, possibilitar agilidade nos processos, comunicação eficaz e alta produtividade.

Com este papel, a arquitetura influencia até os resultados financeiros e operacionais de uma empresa, pois ambientes confortáveis, agradáveis, bem pensados e executados refletem na produtividade e no comportamento de seus ocupantes. 
Como ilustração, como você se comportaria ao visitar um formal escritório de advocacia? E uma grande indústria? E uma agência de publicidade? Mesmo que você esteja sozinho(a) nestes ambientes, apenas a disposição destes é suficiente para influenciar se você se comportará de maneira mais despojada ou inibida. 






Hoje com as mudanças de mercado, há uma grande preocupação com o elemento humano, pois este se tornou peça fundamental no desempenho das empresas e não mais uma peça de produção. Além disso existem as leis, normas regulamentadoras, de segurança, sinalização, etc. Tudo isso integrado ao perfil da empresa/cliente é o que criará a personalidade do ambiente.

Seguem alguns pontos fundamentais da arquitetura corporativa:

Materiais: diferenciados, simples ou sofisticados, cores, qualidade que favoreça a manutenção, e em alguns casos possibilitar a reversão de ambientes para diferentes necessidades.

Conforto ambiental: climatização, iluminação eficaz, acústica adequada, infra-estrutura que permita receber diversos tipos de cabeamentos sem atrapalhar o ambiente de trabalho, elétrica planejada, ergonomia no mobiliário, limpeza do ambiente, etc.

Valores: Algumas empresas investem no projeto arquitetônico para que funcionários  e clientes tenham a impressão imediata de seus valores refletidos no ambiente, como: transparência (no desenvolvimento de suas atividades), inovação e tecnologia, seriedade, etc. Materiais, cores, iluminação e objetos devem refletir estas características.

A arquitetura corporativa tem ultrapassado a definição de apenas transformar ambientes. Nos espaços projetados, os valores, missão e visão das empresas são integrados através da arquitetura, e realçados por suas cores e logomarcas, como mensagem cognitiva para atingir metas e resultados de mercado.