quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Google Earth e o aquecimento global

Especialistas britânicos em ciências do clima utilizam mapas do Google Earth para “dar uma cara mais humana” para as explicações sobre as mudanças climáticas, apresentando vídeos que mostram as últimas pesquisas científicas sobre seus efeitos. O mapa, apresentado pelos secretários de estado para Assuntos Exteriores, Henry Bellingham e de Mudanças Climáticas, Greg Barker, além do diretor científico do governo do Reino Unido, John Beddington, foi desenvolvido a partir de dados comparados do Centro Metereológica Hadley.
Segundo a nota, o Reino Unido está comprometido “com a manutenção das temperaturas globais o mais baixas possíveis” (o acordo de Copenhague comprometeu os países a limitarem a média global de aumento da temperatura a 2 ºC). De acordo com o ministro de Assuntos Exteriores britânico seu governo pretende ser o mais verde que já existiu. “O mapa do Google Earth apóia nosso compromisso de enfrentar as mudanças climáticas e muito provavelmente esclarecerá ao maior número de pessoas sobre o porquê do governo britânico militar na defesa da transição a uma economia de baixo carbono”, afirmou.

Ed Parsons, do Google, diz que “este é um grande exemplo dos benefícios da utilização das últimas tecnologias da internet para visualizar informações científicas e promover um melhor entendimento do impacto potencial das mudanças climáticas nos seres humanos: tornar possível aos cientistas falar ao público sobre suas pesquisas é uma forma de possibilitar às pessoas compreenderem como é o processo de investigação científica”.

Vicky Pope, do Centro Metereológico, assinalou que “se as emissões de gases de efeito estufa continuarem aumentando, a média global das temperaturas pode elevar em 4 ºC até o final deste século, possivelmente antes de 2060. Este novo sistema de mapas do Google Earth ilustra alguns dos efeitos potenciais de tal aumento, pois usa os últimos registros do clima e efeitos com os quais conta a ciência para evidenciar as consequências da não redução de emissões.”

Leiam mais em: http://ukinspain.fco.gov.uk

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