quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então vamos lá!

Mais um ano chega ao fim, queria agradecer sua companhia aqui e que em 2010 você...


cuide mais de você e do seu bem estar,
reconheça seu valor (e dos outros também),
faça escolhas mais saudáveis,
aprecie cada encontro (a vida é feita de encontros),
comemore cada conquista com alegria e gratidão.


E quero em 2010 encher este blog de novidades.


"Comece em você a mudança que deseja ver no mundo", Mahatma Ghandi
(afinal, o mundo que nos cerca é um reflexo do que somos).

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mas afinal qual o segredo de estar presente na cabeça – e na preferência - dos consumidores, uma vez que milhares de produtos podem ser encontrados?

As Marcas começaram a fazer parte da linguagem de negócios no final do século XIX e início do século XX, época em que nos Estados Unidos e em outros países, surgiam mercados nacionais integrados e a economia estava se industrializando.

Um grupo de jovens empresas, da Ford à Coca-Cola, começou a produzir e distribuir produtos de consumo para milhões de famílias. Para comunicar os seus produtos e distingui-los de seus competidores, as empresas investiram em embalagens, publicidade, força nacional de vendas e, em alguns casos, treinamento de funcionários, e para integrar tudo isso precisavam de uma marca.

A criação de uma marca vai muito além do nome e do símbolo que a acompanha. O que gera valor a uma marca e negócios a uma empresa é o que ela representa em termos gestão do negócio e que emoções ela transmite às pessoas. Não existe como separar marca de negócios, ambos se desenvolvem e geram valor (ou não) em conjunto.

Em empresas com Marcas poderosas como Google, Apple ou Starbucks, existe um entendimento coletivo de que o negócio simplesmente não existiria sem a Marca. A Marca dá forma à idéia do que a empresa é em sua essência; para onde vai quando ela cresce no mercado e qual a postura que deve ter nesse caminho.
Em algumas empresas, esse envolvimento com a Marca é como uma paixão, com fidelidade total. Todos estes “fortes laços” trazem importantes benefícios, incluindo funcionários comprometidos; diferenciação lucrativa no mercado e fidelidade de clientes.
E isso se consegue ao entender o consumidor, o que ele precisa e busca, e se comunicar com ele de maneira eficaz. É preciso demonstrar consistência na comunicação e nas ações da empresa para conseguir associar a marca a este conceito.

Um exemplo prático do que é marca forte é a TAM, que mesmo após o trágico acidente a dois anos em Congonhas é hoje a marca mais lembrada de empresa de aviação. Isso é possível pois a empresa já possuía uma imagem sólida, e buscou manter seus valores em seus serviços e na comunicação com o mercado.

Mesmo quando falamos em marcas menores, que estão nascendo ou se desenvolvendo, estas mesmas preocupações devem estar presentes.
A marca é o primeiro contato com o público, é através dela que o mercado terá alguma percepção de sua empresa, moderna, inovadora, tradicional, popular, de luxo. O desenho da marca e o nome da corporação devem espelhar os valores da empresa, o que ela quer representar. É a identidade da empresa.
É através deste logotipo que ela se diferencia inicialmente no mercado. Daí a importância desta imagem, e porquê ela deve ser desenvolvida por profissionais que saibam como comunicar valores através de uma palavra ou símbolo.
Isso evitaria vermos tantos logos sem identidade, muitos parecidos uns com os outros, e que poderiam representar qualquer tipo de loja, pois não estão conectados ao produto que representam.

Exemplo de experiência de marca:

domingo, 18 de outubro de 2009

Quando a Arquitetura encontra o marketing


Com a crescente competição no mercado de varejo, a busca por diferenciação e novas soluções se tornou uma necessidade.

O principal – e normalmente primeiro – contato do consumidor com a marca se dá no ponto de venda, e é aí que a arquitetura faz a diferença.

Além do produto ou serviço em si, o que se compra hoje é experiência. O que determina nossa predileção para uma marca, não é apenas a qualidade do que ela oferece em termos de desempenho do produto ou serviço, mas o atendimento que recebemos, ou seja, a experiência que vivenciamos em contato com a marca. Este atendimento vai além do contato com o vendedor, começa na vitrine da loja e se estende ao adentrarmos nela.

No que se referem ao uso do espaço, as experiências mais agradáveis são as que proporcionam poder passear por lojas onde a impressão que se tem é que tudo está disposto em função do conforto e da conveniência dos consumidores, e que o espaço é concebido para oferecer soluções para o que se procura muito além de apenas a venda do maior número de produtos e de mensagens. Tudo é racional e previamente estudado e pensado. Boa iluminação, com cores adequadas para aquele comércio,  mercadorias expostas de forma que cada uma seja valorizada e visualizada. Não existem excessos ou falta. O foco está no consumidor, no que ele procura, deseja ou precisa; ao invés da simples exposição de produtos com a expectativa de que se escolha algum.

É neste ponto que encontramos o marketing. O marketing nos fornece uma série de ferramentas que proporcionam sabermos o comportamento do consumidor, seus desejos, necessidades e certo grau de controle de informações sobre o mercado e suas tendências voltadas para a venda. É com estas informações, que quando bem interpretadas, direcionam o projeto de arquitetura e de design de interiores (layout, mobiliário, cores, iluminação...) de forma a proporcionar a experiência adequada ao público de cada marca.

Ou seja, o marketing mostra como deve ser a experiência, a arquitetura e o design de interiores, proporcionam esta experiência.

A penetração do marketing no campo da arquitetura se mostra necessária para aquelas marcas que querem conquistar um público fiel, aquele que retorna para novas compras e também indica a marca a terceiros, e que é o principal marqueteiro e cartão de visitas da marca/loja.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A influência da aquitetura sobre o consumidor

Bem se sabe que a arquitetura pode influenciar o comportamento do consumidor, para o bem ou para o mal.

Um ambiente claro, bem organizado, limpo e bem cuidado, com cores agradáveis é convidativo à visitação, à estadia. Quem nunca teve a sensação de estar a frente de uma loja e, apesar da vitrine bonita, não ter vontade de entrar? Portas pequenas e/ou estreitas, ambientes escuros intimidam a entrada das pessoas. Cores muito fortes, ou muitas cores - dependendo do tipo de comércio - podem ser desagradáveis para a permanência.

Segundo dados do POPAI Brasil, entidade especializada no estudo de merchandising, 81% das decisões de compra e escolha de um produto são efetuadas no local da venda.
Com um número expressivo assim, imagine se o ambiente não é agradável à permanência? Não há promoção que resolva.
 O lay-out, a comunicação visual, o mobiliário, o formato da exposição dos produtos, tudo isso faz parte de um projeto de arquitetura comercial, não apenas o projeto do prédio. É isso que promove interatividade com o público, e daí sua conquista, ou não.

Uma boa arquitetura comercial pode, além de instigar a entrada do cliente, direcionar seu percurso dentro da loja, determinar a sequência e quais produtos ele deve ver - de forma que ele tenha contato com todas as ofertas - e proporcionar uma experiência no local, seja visual, auditiva, de conforto, qualquer que faça aquele momento distinto de qualquer outra loja.

Percebe-se então que o ponto-de-venda, ou a loja em si, é crucial dentro da estratégia de comunicação, e seu desenvolvimento deve ser encarado como tal. Obviamente para uma melhor rentabilidade, o trabalho deve estar integrado às demais ações de marketing. Para existir identificação da marca, todas as peças devem ter um objetivo de comunicação único.
Independente de qual ramo, uma empresa é constituída de pessoas. Entender a necessidade do cliente e atendê-lo com atenção e respeito é o segredo para o sucesso de qualquer negócio.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pra que serve o selo verde na construção civil?

Porque os certificados de construção ambientalmente corretas não avaliam todos os impactos de uma obra no Brasil

Assim como outros modismos viraram tendência no mercado imobiliário, o “selo verde” também parece que está se firmando como tendência. Internacionalmente ele é reconhecido pelo certificado Leed – comprovante que uma obra agride menos a natureza. Segundo o site da instituição, desde 1998, quando ele foi criado, mais de 14 mil edifícios já receberam o tal selo pelo mundo.

No Brasil, até 2006, apenas 06 edifícios tinham o Leed. Já em 2007, com a criação do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável que representa o Leeds no Brasil, 36 prédios obtiveram o selo, crescendo para 43 em 2008. Isso mostra que o setor incorporou o princípio da sustentabilidade.
O problema é que o selo verde aplicado aqui só avalia uma fração do impacto ambiental de um prédio, e nem é o de maior impacto.

Isso acontece porque os certificados são adaptações de metodologias criadas para a realidade dos EUA e da Europa, onde o principal objetivo é avaliar se os edifícios tem bons níveis de uso de energia, de economia de água, e se as adaptações estimulam o uso de transportes públicos. Lá, a principal preocupação é o impacto de uma edificação no consumo de água e energia durante o seu uso, recursos escassos, caros e que sua produção piora o aquecimento global. Nos EUA, por exemplo, 70% da eletricidade vem de usinas termelétricas que funcionam a base da queima de carvão ou óleo combustível.

No Brasil, 92% da eletricidade vem de usinas hidrelétricas e nucleares, fontes que não contribuem para o aquecimento global.
Ao contrário da Europa e dos EUA, onde as contruções são altamente racionalizadas, nosso maior problema está na construção e não no uso do edifício.
A instituição Ativos Técnicos Ambientais (ATA) realizou um estudo onde calculou as emissões poluentes de um edifício comercial na obra, durante dez anos de vida útil e na sua demolição. A primeira fase lançou mais de 30 mil toneladas de carbono na atmosfera (considerando a fabricação dos materiais utilizados, o transporte até o local, e a energia consumida por todos os equipamentos no canteiro de obra). Enquanto que os dez anos seguintes alcançou pouco mais de 20 mil toneladas.

Segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em 2001, 70% da madeira ilegal da região era utilizada na construção civil. Também 70% das emissões brasileiras se originam do desmatamento. Além disso, boa parte do ferro utilizado, vem de fornos que queimam carvão vegetal, outro responsável pelo desmatamento.
Apesar deste quadro, o desmatamento ilegal tem peso muito pequeno para os principais selos verdes de construção. Isso acontece porque lá fora quase toda a madeira vem de florestas cortadas de forma sustentável – e como dito, os selos daqui se espelham nos de lá. Um dos objetivos do selo é indicar que o construtor buscou materiais e formas construtivas com menor emissão de carbono – mas ele não evidencia todas as fases e como se chegou lá.

Essas falhas não significam que o selo é inútil. Estes edifícios já apresentam grandes melhorias no impacto ambiental, tanto durante a obra quanto no seu uso. Segundo o próprio Leed, a redução no consumo de luz é de 30% e de água chega a 50%.
Em algum momento estes selos mudarão o peso da origem dos materiais. Até lá, nós podemos também fazer a nossa parte, questionando esta origem seja pra construção daquela “obrinha”, ou da sonhada casa de praia. Afinal, o mercado muda porque o consumidor muda.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Crise segundo Albert Einstein

"Não adianta querer que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo"

A crise é o que de melhor pode acontecer a pessoas e países, pois ela traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as inovações, os decobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, se supera a si mesmo sem ser superado.

Quem contribui a crise e seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a inércia em encontrar saídas e soluções. Sem crise não há desafios, sem desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é uma carícia. Falar de crise é promovê-la, e calar na crise é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.

Albert Einstein

sábado, 8 de agosto de 2009

Gabriela Moreira, Arquiteta

Eu sou Gabriela.

Sou arquiteta e cidadã do mundo. Ciente das minhas obrigações, das minhas responsabilidades sociais.

Sou solidaria e comprometida com o mundo em que vivemos, consciente de que o problema não é o problema, e sim as atitudes.

Estou convidando você para participar, para compreender a natureza humana, para buscar relacionamentos mais harmoniosos, para discutir a linguagem da forma, a comunicação, a harmonia, o relacionamento com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos.

Como formadores de opinião, enfrentamos um mundo em constante mudança ambiental, social, geopolítica e tecnológica.

Um mundo em constante mutação apoiado por uma comunicação global e interativa.

As vitórias, os resultados do passado já não são mais referencias avalistas, no máximo, são referencias conceituais. A liderança autêntica a estratégica é um novo paradigma, uma nova visão da liderança, um compromisso, centrado no autoconhecimento, na informação, nos fundamentos do desenvolvimento do líder-humano de forma integral.

O objetivo deste site é possibilitar aos participantes um espaço aberto para o desenvolvimento de habilidades, para compartilhar questionamentos e tendências, informar, interagir sem filtros comportamentais, motivar, gerar conhecimento respeitando o meio ambiente e a sociedade. Participar não é compromisso, participar é desafio, é consciência coletiva de quem quer inspirar, guiar e compartilhar, entender que somos mestres e alunos ao mesmo tempo.